terça-feira, 22 de maio de 2012

JOÃO CLÁUDIO DA SILVA MORENO

Por Ele Mesmo no Dicionário de Sabedoria dos Piauienses
Nasceu em Piripiri-PI (06-05-1967). Humorista, ator e cantor. Formado em jornalismo. Um grande Humorista com capacidade Cultural Genial.
ARTE
“No fundo, no fundo, toda arte nasce dos nossos recalques.”
AUTENTICIDADE
“Como amigo eu sou seletivo. Criterioso. Intenso e eterno. Minhas amizades são para a vida toda. Meu dia-a-dia é imprevisível e cheio de altos e baixos. Vivo no fenômeno bipolar com todas as letras e minha relação com a arte é definitiva. Sou um aprendiz e nunca deixo de ser.”
FAMA
“Há muita coisa estimulante em ser famoso. O artista que não conhece a fama está condenado à frustração. Até sua capacidade criativa fica embotada. Nenhuma outra profissão, nem os políticos precisam de tanto reconhecimento do que os pobres e frágeis artistas.”
HISTÓRIA
“... a nossa fragilíssima História. Frágil porque mal contada. Desnutrida de desdobramentos teóricos, esquálida, carente de registros, estéril de reconhecimentos, cheia de lacunas que esperam ser preenchidas, um vácuo que clama por nomes que ninguém conhece, por detalhes da colonização épica que estão obscuros, que requerem a exigência de números, fatos e explicações nunca dados, que imploram pelo sucesso sempre adiado, pela riqueza nunca alcançada, pela gloria sempre negada. Uma História que omite, que deturpa, que defeitua, que não forjou um bom amor próprio, uma boa autoconfiança... uma suficiência que nos salvasse da humilhação!”
HUMOR
“Não existe esse negócio de humor novo ou velho; o que há é humor bem-feito ou malfeito.”
IMPRESSIONAR
“Quando ouço alguém capaz de impressionar-me, sua voz penetra meu inconsciente sem que eu me dê conta disso. Depois, conscientemente, elaboro um discurso humorista com aquela voz.”
INTUIR
“... sou basicamente um intuitivo movido pela emoção. Eu só consigo reproduzir a voz de uma pessoa se ela realmente é capaz de me impressionar.”
PESSIMISTA
“Eu sou extremamente pessimista. Meu humor é trágico.”
REALIDADE
“A realidade pra mim pesa tanto, e eu não sou tão contrário a ela, que eu tenho que criar uma fantasia que me insira em outro meio, que me dê uma fuga, me projete e envolva as pessoas que estão ao meu redor naquilo também.”
REBELDIA
“Nunca temi retaliações e perseguições, até me preparei para elas e elas não vieram... Tenho minha autocrítica. Tenho o meu código de ética... Mas também tenho o meu compromisso com a irreverência.”
REPRESENTAR
“Eu diria que sou um ator. É algo inato, esse gosto por representar. Para que você tenha uma ideia, eu não gosto de contar piadas; não sei criar, produzir textos de humor. O que gosto de fazer é interpretar tipos, representar, viver personagens. Também não possuo a técnica necessária a um bom humorista. Durante muito tempo eu persegui uma técnica que pudesse facilitar o meu trabalho. Foi aí que me dei conta de que a minha técnica consistia justamente em não Ter nenhum...”
SENSIBILIDADE
“Eu costumo dizer o seguinte: nunca queria saber antes de sentir. Talvez a coisa mais preciosa a ser preservada seja a ingenuidade, a inocência. À medida que a gente vai perdendo essa ingenuidade, essa inocência, vai perdendo também a liberdade de experimentar. Quando a gente começa a sentir medo de ser “politicamente incorreto”, começa a limitar-se.”
SUCESSO
“O sucesso é efêmero... A glória é passageira e a gente nunca está preparado para entender isso. A gente cai no gosto e no desgosto do publico assim ligeiramente. Administrar o sucesso é muito mais difícil do que administrar o fracasso.”

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